sábado, 10 de outubro de 2015

Bora falar de lei da atração?

Boooora...
Então, sabe aquele ditado que diz que tudo que vai volta em dobro? Ta, sei que as vezes demora, mas volta. Segundo a lei da atração, energias boas atraem coisas boas, energias negativas atraem coisas negativas, até ai ok, mas o que podemos considerar como atitudes positivas?
Você já experimentou sorrir para as pessoas? Quando vai ao mercado, açougue, ou até mesmo compra algo de um vendedor na rua, como esta sua energia?
Andei observando e reparei que as pessoas tendem a confundir positividade, com estar sempre sorrindo. Amigo(a), não adianta arreganhar os dentes, se seu coração estiver triste, ou rancoroso, você vai acabar parecendo com um daqueles pitbuls que mostram os dentes antes de tentar comer sua presa.
O primeiro passo é entender que as pessoas, os estranhos até mesmo, que você encontrará ao longo do dia, não possuem conhecimento de seus problemas pessoais, e não você deve usá-los para descarregar essa raiva constante que tanto carregamos sem nos dar por conta que é como carregar tijolos em uma mochila, simplesmente por carregar.
Já a alguns dias eu estou emanando minha alegria por aí, tudo iniciou com uma experiência, que está dando incrivelmente certo, mas hoje foi o ápice para mim. Está caindo uma p%$ta chuva, estou com os pés encharcados, trabalhei até agora a pouco, peguei o trem tão lotado que não tinha nem perigo de cair sem me segurar, porque simplesmente não tinha espaço o suficiente pra mim ir a qualquer lugar. Esses seriam motivos mais do que suficientes pra mim fechar a cara e reclamar: “que merda de chuva”, e ai eu vou te perguntar, reclamar ia mudar esta situação? Ia parar de chover porque resmunguei? Nãaaooooo. O que eu fiz? Simples, desci do trem com toda a educação do mundo, esperei as pessoas se matarem na escada rolante, escorada, sorrindo para quem me via ali parada enquanto a multidão se espremia para subir.
Quando todos já haviam saído da plataforma, subi tranquilamente a escada. Na bilheteria, fui recarregar meu cartão, e um senhor chegou cortando minha frente, sorri e deixei-o passar, afinal eu estava voltando (ser responsável e recarregar o cartão com antecedência, evita filas e estresse #fica a dica) o  homem ficou surpreso com minha atitude a agradeceu sorrindo.
 Na descida encontrei uma senhora que vende cucas e pão caseiro aqui na plataforma, e me aproximei sorrindo. Meu sorriso foi retribuído, e eu completei dizendo: “Meu pão favorito! Finalmente!” Novamente a senhora sorriu para mim e perguntou qual eu ia querer. Peguei o pão, desejei boas vendas e bom feriado para a senhora e fui para o açougue com o mesmo sorriso no rosto, dispensei o guarda-chuva, as vezes uma chuvinha faz bem, por mais que possa causar um resfriado posteriormente, a chuva tem o dom de levar tudo que carregamos de peso sobre os nossos ombros, se soubermos senti-la corretamente, caso o contrário ficaremos apenas molhados.
Chegando no açougue esperei, sorrindo ainda, que me atendessem. Meu tom de voz gentil e meu sorriso foram retribuídos com um atendimento rápido e com um imenso sorriso também, observei que a menina que entrou depois de mim tava com cara amarrada e o rapaz que a atendeu parecia com o mínimo possível de vontade de falar com ela ou sequer olhá-la. O menino que havia me atendido deixou o que pedi em cima do freezer para que eu não pegasse e sujasse minhas mãos com a carne, além de me desejar “bom descanso e bom feriado”, retribuí as felicitações com sinceridade.
No caixa, a menina retribuiu meu “boa tarde” animado, procurei facilitar o troco para ela (não custa, afinal lembre-se ‘gentileza gera gentileza’).  Quando fui pegar a chave no bolso para já deixá-la na mão, e não a senti, e senti aqueles segundos de pânico básicos de quem acha que perdeu a chave ou o celular, sente. A caixa colocou minha compra em um canto com o troco junto e liberou parte do balcão para que eu procurasse a chave tranquilamente. Encontrada a dita cuja, sorri e agradeci novamente. Vim para casa e cá estou eu escrevendo.
Tá, você deve ta se perguntando, a troco de que eu to contanto tudo isso né? Simples, se em qualquer um desses momentos minha atitude tivesse sido outra, eu possivelmente chegaria em casa furiosa o que poderia estragar meu inicio de feriado.
Se é tão gostoso tratar bem as pessoas, sorrir, ser carinhosa, porque muitas criaturas ainda cismam em ver sempre o lado ruim de tudo? O que ganham com isso? Eu sei o que eu ganho tratando todos bem: gentileza e paz de espírito. Não importa o quão seja doloroso o nosso dia, se conseguirmos ver beleza nos detalhes, podemos mudá-lo para melhor, e provavelmente deixaremos uma marquinha bonita na vida de alguém que jamais esquecerá do estranho que a tratou com tanto carinho e respeito, independente de sua profissão ou condição social.
Hoje em muitos lugares que vou, os vendedores de rua me conhecem como “A menina simpática das medalhas” devido a quantidade razoavelmente grande de bottons que carrego na mochila, eu paro para conversar com todos com o mesmo respeito, independente de estarem vendendo artesanato na rua, ou jóias em uma relojoaria, o ser humano tende a se surpreender quando é bem tratado, e retribuí isso com sinceridade, precisamos fazer com que atitudes como as que venho praticando se torne um hábito, e não uma exceção em dias que a maldade anda fazendo tantas vítimas, seja da violência física, ou da depressão.
Tá na hora de por a mão na consciência e melhorar o que somos por dentro, afinal não podemos viver constantemente das aparências.
Agora é com você...


Abraços
09/10/15