sábado, 24 de junho de 2017

Tire um tempo para você...

Tire um tempo para você...
        Este é o melhor conselho que eu posso dar a uma pessoa, independente do que você estiver passando... tire um tempo para você... Use esse tempo para ler, para escrever, desenhar, ver um filme, dormir, olhar para o teto que seja... use esse tempo como quiser, mas use...
        Vivemos em uma realidade onde a internet nos mantém o tempo todo ocupado, e no final, não temos tempo para quem mais importa no mundo, e essa pessoa não é seu namorado ou namorada, nem seu marido ou sua esposa, também não é seus filhos, nem seus animais de estimação, essa pessoa é você.
        Você é quem mais importa e precisa se cuidar, precisa sair, desligar o celular e ir a um lugar que goste, fique lá por quanto tempo seu coração achar necessário, se sinta... aprecie o que a vida esta te oferecendo, seja um dia chuvoso, ou uma tarde de sol, só... aprecie... Por pelo menos 3 horas por mês, você deve se dedicar inteiramente a você mesmo(a), deve ouvir uma música que gosta enquanto caminha sem pressa, e sem ter exatamente um lugar a onde ir...

        Se você tem ou teve depressão, certamente se sente vazio em alguns momentos, triste, sem ter exatamente um por quê, confuso, inquieto, com noites de sono onde se acorda ainda mais cansado... Essas “pausas” na vida, ajudam, vai por mim, sei o que estou falando... As vezes precisamos ser um pouco egoístas, para que possamos perceber o quanto precisamos apreciar nossa própria companhia, e observar detalhes ao redor, como o sorriso de uma criança, um casal namorando, alguém deitado na grama apenas observando o céu... O primeiro passo para se reerguer dessa doença, é perceber que não precisamos de ninguém, além de nós mesmos, para sermos felizes... É se desligar e ir a outro mundo, onde você pode ser como quiser, quando quiser, e assim se fortalecer para voltar a realidade com coragem e certeza de que é um grande guerreiro, enfrentando mais uma batalha que será vencida com honra...


Obrigada por me ouvirem (ou lerem no caso kkkk)
Abraços
Srta. Endres

domingo, 11 de junho de 2017

Por que nos apegamos tanto?



Passamos a vida toda num processo de se apegar, mas hoje não to aqui para falar de apego a objetos ou pessoas, hoje eu vou falar sobre a nova onda de apego, o que passamos a ter por séries...
Todos nós temos um filme, uma série, um livro, que nos leva a outros mundos, que nos faz amar pessoas que nunca vimos pessoalmente, torcer por casais que nem sabemos se são reais, inventar casais porque acreditamos que eles deveriam ser reais. Torcemos para famílias se unirem, para que as pessoas se unam por algo que acreditam, nos emocionamos com perdas, fazemos “ownnt” para momentos de fofura, sentimos raiva... só que tudo isso que fazemos não são para coisas ou pessoas que estamos vendo no nosso dia-a-dia, fazemos isso com as séries que assistimos, com os personagens que nos seduzem.
Como fãs, somos e nos sentimos uma detenta de Litchfield, um personagem do reino das histórias não contadas, um agente do FBI buscando a verdade, um facilitador do mundo do crime, somos amigos da Supergirl ou agentes do D.E.O, não importa, o que importa é que sofremos com eles, rimos com eles, torcemos por eles e comemoramos quando tudo dá certo... mas por quê?
Bom... acho que é porque, não importa o que as outras pessoas digam, nós acreditamos naquele mundo... não que ele exista de verdade, mas que quando estamos neles, é como se colocássemos uma pausa nos nossos problemas do dia-a-dia... como se pudéssemos parar 40 minutos, e viver um sonho... As vezes, quase sempre, a vida não é exatamente o que sonhamos, então fazer esses personagens ganharem vida, é tudo que precisamos para encontrar forças e seguir batalhando...
Essas histórias, são reais para mim – grifo esta frase pois tenho ela tatuada em meu corpo, para me lembrar e me impedir de escutar quando dizem o contrário... Através delas eu encontro acalento para momentos de dor, eu vejo novas formas de amar, eu percebo que nem tudo é o que parece, e, quando eu tenho que sair delas e voltar ao mundo real, eu posso ficar tranquila, por que quando eu precisar delas novamente, seja para chorar, ou pra rir sem motivo, elas estarão lá para mim, como uma velha amiga que sempre te espera com os braços abertos e que não te julga, não te cobra, não te culpa...
Não tenho vergonha ou receio de dizer, que quando estou nesse outro mundo, me sinto mais forte para enfrentar o que o mundo real tem para mim... por isso eu tenho esse apego... por isso eu choro pela Poussey junto com a Taystee, eu dou risadas com as furadas da Piper Chapman e dos comentários da Nicky, eu perdoo a Regina Mills e a recebo como Rainha, eu compreendo que no fundo, Red é um cara que só precisa cuidar dos seus, proteger a Liz, que a Kara e Alex Danvers são a prova mais linda que não precisa ter o mesmo sangue para ser uma família de verdade... então, só me resta agradecer pelos momentos que essas pessoas, e tantas outras que jamais saberão da minha existência, me proporcionaram, e por fazerem dos meus dias... tão reais, quanto os sonhos podem ser...

Abraços, e até a próxima...
Srta. Endres
11 - 06 - 2017